sexta-feira, 15 de julho de 2011

Cien Años de Soledad

Cien Años de Soledad, em português Cem Anos de Solidão - Gabriel García Márquez

Antes de mais:
  • É a segunda melhor obra escrita em espanhol;
  • Está traduzido em todas as línguas do mundo;
  • Dá imenso jeito ter uma árvore genealógica ao lado durante a leitura.


Mas não se assustem com esta árvore, porque quando o Gabito diz «Descobri, ao acordar, que tinha maduro no coração o romance de amor que havia ansiado escrever há tantos anos» percebe-se porque é que ele o desejava tanto escrevê-lo.
Para quem já o conhece, sabe que ele é dotado de uma capacidade incrível que passa por escrever tudo com uma elegância e delicadeza, que eu nem que nascesse três mil e quinhentas vezes seria capaz de a ter. Depois tem aqueles finais de livros que superam todas as nossas expectativas e que nos fazem pensar: como é que alguém que escreve tão bem é uma pessoa igual a tantas outras. É assim inexplicável.
Tal como é inexplicável este romance. Confesso que tinha uma grande expectativa em relação a este livro e não fiquei nada desiludida, até quase ao final achava que estava muito bem escrito, que era de uma inteligência enorme, que o mais comum dos mortais não seria capaz de engendrar uma história assim, mas quando acabamos o livro, ficamos literalmente boquiabertos, estarrecidos, rendidos àquela obra-prima, que poderíamos caracterizar em tantos outros adjectivos, mais quaisquer palavras que eu use, por mais pomposas e agradáveis que sejam, nunca serão suficientes para descrever aquele que é a grande obra do vencedor do Prémio Nobel da Literatura de 1982.

Não sendo uma leitura soft, é um livro que tem um elevado estatuto porque de facto é muito merecido. Acho que depois disto não é preciso dizer que recomendo vivamente, que adorei e que estou absolutamente deliciada.


" (...) y que todo lo escrito en ellos era irrepetible desde siempre y para siempre porque las estirpes condenadas a cien años de soledad no tenían una segunda oportunidad sobre la tierra";
" (...) e tudo o que nele estava escrito era irrpetível desde sempre e para sempre, porque as estirpes condenadas a cem anos de solidão não tinham uma segunda oportunidade sobre a Terra.

"Nunca até então lhe ocorrera de que a literatura era o melhor brinquedo que tinha sido inventado para gozar com as pessoas"

Boas leituras, este ou outras tantas, e se quiserem partilhar aqui, estão absolutamente à vontade.

5 comentários:

  1. É um dos livros da minha vida!!! Fiquei estarecida após a sua leitura. Fiquei saciada durante uns tempos. Dava por mim a relembrar aquelas histórias. Já foi há uns bons anos. Está na minha lista para reler.
    O outro livro que fez despoletar as mesmas sensações, foi O Evangelho segundo Jesus Cristo do José Saramago. Um livro muito diferente mas igualmente deslumbrante. Escrito com um requinte, com uma classe e inteligência, sobre um tema tão polémico! Adorei!

    Célia

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  2. confesso que não conheço o "Evangelho segundo Jesus Cristo", mas ficará na minha lista de leituras:)

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  3. parece-me um pouco complicado. beijinhos, rita

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  4. não é dos livros mais fáceis que há, mas acredita, vale muito a pena. beijinho

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quaisquer palavras serão sempre bem recebidas ♥
(vou tentando responder a todos)