terça-feira, 30 de agosto de 2011

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

MTV video music awards (alguns looks)









O Bieber e as meninas Disney, coitaditos. A Perry também não, a Beyonce agora anda mais tapadinha e a Lady Gaga é cada tiro cada melro.

Movimento pelos livros em papel!

Não vou nem um bocadinho com os e-books, e também não gosto de imprimir pdf's e ler, aliás, acabo sempre por o meter no ecoponto e comprar o livro. Porque estas coisas não têm graça, não dão para olhar intensamente para eles quando se acaba nem marcar com etiquetas de roupa nem recheá-los com postits rosa.
Sou muito picuinhas com estas coisas, que sou, tenho alguns ódios literários de estimação, tipo Nicholas Sparks, que lança livros a uma velocidade impressionante e, segundo as pessoas que já leram mais que um, têm sempre histórias muito parecidas; odeio que me dobrem as páginas dos livros, logo eu que os empresto de tã boa vontade e que muitas vezes me esqueço de os pedir de volta, mas quando vêm, que não tenham essas coisas e nódoas de gordura.
Enfim, uma série de hábitos que pode estar em extinção se me mudarem tudo para aquelas tabletas que têm uma maçã na parta de trás e que dá para ler lá coisas. Este problema preocupa também alguns editores, que falarem esta semana numa reportagem da Visão, pessoas que trouxeram para Portugal nomes como Gabriel García Márquez (abençoada seja, ainda que eu leia os livros dele em espanhol).
Aconselho vivamente esta reportagem, não só porque eles, fofinhos, também gostam do livro à antiga (também é por uma questão económica, mas toda a gente precisa de se alimentar), porque falam nas diferenças que o mundo literário tem vindo a sofrer, porque explicam o que é que agora se vende e a procura de coisas, não de qualidade, mas sim do que as pessoas querem ler e um senhor de seu nome Nelsón de Matos diz uma coisa muito interessante: No passado, chamava-se "autores" a pessoas com José Cardoso Pires, Jorge de Sena, Herberto Helder... Hoje chamamos autor a um senhor da televisão que escreve um livro, a uma senhora que tem um programa de culinária.
Ah, a reportagem chama-se Editores Numa Encruzilhada.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Brincos Filigrana

Já algumas vezes me perguntaram onde é que se podia comprar online brincos filigrana, eu lá andei a procurar porque é difícil encontar em lojas como a Parfois ou a Bijou Brigitte, o mais fácil é mesmo procurar ou em feiras ou em ourivesarias. Mas continuando com as lojas online. O que nos aparece mais vezes são aqueles sites em que se comprar objectos em segunda mão e, no que toca a brincos, muitas vezes não queremos arriscar-nos a ter uma infecção. (quando comprarem brincos em feiras medievais e outras, limpem sempre com álcool e depois metam verniz naquela coisita que se enfia na orelha)
Então, a minha dica é procurar lojas de Folclore, de Rancho e todas essas que são assim tradicionais, porque estes brincos são do mais tradicional que há. Em muitas lojas encontram variantes deles, mas os mais clássicos há por aqui e giros que só eles.



Ana Moura no programa do Jô

Gosto de fado, gosto da Ana Moura e gosto ainda mais quando levam algo que é tão nosso lá para fora.



É verdade, já foram ver a petição para tornar o fado a Património da Humanidade? :)

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Ricardo Araújo Pereira - Crónica Visão

Aqueles bonecos azuis

O tempo, esse grande escultor, bem podia estar quieto. Que esculpa o que está informe ainda se admite, mas que se ponha a cinzelar o que já havia sido esculpido parece exagero. Nada do que conhecemos na infância persiste. A casa onde crescemos parece muito mais pequena se a visitamos agora. Certos refrigerantes são hoje indiscerníveis de WC Pato. Acertar com uma peça de fruta demasiado madura na testa de um idoso vai deixando de ter graça à medida a que vamos ficando idosos. São as mais lindas memórias da meninice que vão perdendo o sentido e o sabor. Eu, que fico aborrecido se me mudam de sítio as chaves do carro, gostaria que o tempo fizesse o favor de parar de me mexer na infância.
Quando não é o tempo são as multinacionais. Que, em geral, são um pouco mais poderosas que o tempo. Uma delas resolveu agora decretar que os bonecos a que sempre chamámos estrumpfes passem a chamar-se smurfs. Eu não sei se uma rosa teria igual beleza e o mesmo cheiro se não se chamasse rosa, mas tenho a certeza de que os estrumpfes são menos estrumpfes se se chamarem smurfs. A multinacional argumenta que quis uniformizar o nome dos bonecos dentro de cada língua. No Brasil eram smurfs, cá eram estrumpfes. Para que a multinacional não tenha de gastar dinheiro a mudar o rótulo dos produtos que manda para ambos os países, foi tudo corrido a smurfs. É uma espécie de acordo ortográfico especificamente aplicado aos estrumpfes. Um acordo estrumpfáfico.
Uma injustiça e um escândalo, digo eu. Os proprietários dos estrumpfes pensaram que, em tempos de crise económico-financeira, a sua decisão passaria em claro, mas enganaram-se: eu nunca deixei que o essencial me desviasse a atenção daquilo que é verdadeiramente acessório. E milhares de pessoas que, tal como eu, têm pouco que fazer, não deixarão de fazer ouvir a sua indignação. A mesma multinacional que nos impede de chamar estrumpfes a uns bonecos cujo nome original se assemelha imenso a estrumpfes, permite que os espanhóis continuem a dar-lhes a ignóbil designação de pitufos. Pitufos, notem bem! Mais: na Catalunha, os pitufos chamam-se barrufets. Barrufets! Os estrumpfes, que são obrigados a ter o mesmo nome em Portugal e no Brasil, em Espanha podem ter dois nomes diferentes. E nomes tão estúpidos como pitufos e barrufets. Não, multinacionais: não me vergarão. Nem vocês nem o tempo. Os estrumpfes serão sempre estrupmfes! E o Capri Sonne não sabe a abrasivo sanitário de eficácia comprovada na remoção do calcário da sanita. Aquilo é laranja. Laranja!

in Visão

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Leituras

Eu sei que já devia ter falado dos livros do passatempo Marés Vivas, da Editorial Presença, mas pelo meio meteu-se Gabriel García Márquez, Vargas Llosa e outros que tais.

A Índia no Século XXI

Acho que o livro é fantástico para quem quiser fazer um trabalho sobre a Índia, ou estiver mesmo interessado em conhecer o país até ao mais ínfimo pormenor, mas para uma leitura de Verão, daquelas que gostamos de trazer na mala.



O Aloendro Branco

Eu confesso, desisti dele. Isto porque a pontuação me começou a enervar logo na segunda página. Sei que é parvo da minha parte, mas pode ser que lhe dê mais uma oportunidade, pode ser...


E para deixar aqui um livrito dito mais soft, sem vir com Gabriel García Márquez e Vargas Llosa que exigem mais (se bem que se optarem por o Crónica de uma Morte Anunciada, do GGM também despacham aquilo num instantinho), fico uma sugestão da Luísa Castel-Branco. Foi um amigo que me recomendou e fiquei de pé atrás com ele. Não é um livro digno de um nobel, mas até tem a sua graça.
Basicamente, é a história de um grupo de amigos, que vão passar um fim-de-semana juntos e que acabam por descobrir segredos uns dos outros, coisas que para eles eram inpensáveis. No meio disto, aparece uma mulher misteriosa (não tão misteriosa como a Kate/Cathy/Catherine do A Leste do Paraíso de John Steinbeck, mas eu lembrei-me logo dela, porque este é um dos meus livros preferidos e sou completamente fã do Steinbeck).

Não Digas a Ninguém
Não existem segredos inconfessáveis nem perdões impossíveis.

Boas leituras!!


domingo, 21 de agosto de 2011